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Rastos L​í​ricos mixtape

by Eliot & Benny Broker

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    Rastos Líricos Mixtape
    Eliot & Benny Broker
    Participações de Ariano, Azart, Johny Tuga e Vácuo.

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1.
[Eliot:] Entre nós isto é hipnose, é HipHop p'á nação Não há segunda hipótese p'á primeira impressão Então, sob pressão, eu não me apresso na apresentação Eu não 'tou preso num verso, sou mais do que uma versão Mais do que um refrão, cada linha uma lição Um rasto, que um dia seguirão. Adivinha onde te levarão, admira a minha visão Consta que as estrelas se alinharam nesta constelação Consta que estão em ascensão, muitos ficarão a ver Outros se esticarão p'a ter atenção As minhas letras são cometas, vim trazer vossa extinção Estão no rap pelo money mas não têm munição Fecha o bico, tempo é guita, aproveita a explicação Fecha o pica, tempo é vida, aproveita-a meu irmão! Não rimes tudo num dia, mais virão Não vivas tudo num dia, mais virão Refrão 2x [Benny B. & Eliot:] São Rastos Líricos a deixar vestígios De estados de espírito Do que vivemos, por onde andamos São Rastos Líricos a deixar vestígios Do que vivemos, por onde andamos São estados de espírito [Benny Broker:] Rastos Líricos deixam-te em estado crítico Sem contacto físico e isso é um facto verídico Arrasto espíritos p'a buracos cíclicos Dou-lhes tudo o que precisam p'a torturar políticos Abusar dos químicos, num estado explícito Pegar em MC's bué fixes e deixá-los tímidos Atitude com virtude, tudo num compasso rítmico Rimas, flows e beats, envolvidos num pecado íntimo Um gajo específico... Só guardo vícios, Demasiado magníficos: charros, líquidos, escarros míticos Ganda padrada! Sei dar uso à rima Que deixa a Tuga assim meio atrapalhada Cada pegada tem no mínimo uma rima Sou Luso dou luz às quinas num alucínio numa esquina Refrão 2x
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[Eliot:] Cada barra caracteriza A garra que cicatriza no beat e analisa Rapaz com a alma da liza Escarra na cara de quem duvida 'Tou com a tara não pára, sempre a matar a bebida 'Tou com a tala não me calas, quando eu falo acredita Sou uma bala infinita. Diz-me quem me dita o fim Quando eu me deito, eu medito e procuro em mim Um novo universo está dentro de ti Geração do tecnho e tecnology Tu iPad s porque iPod s nem que iPhones ao papi Eu agradeço por tudo o que vivi Não tem preço esse deram me quando nasci Será que eu mereço o que tive ou só tive o que mereci? No mercy for me! Merci, pour lá merde de lá vie Visão dum visionário, 'tou fora do vosso aquário Tu ficas no quarto a pensar num salário Fazer algum p'a somar ao sumario Mas para quê ? Se é precário A crise é um pressagio, p'a subir o preçário FMI vem em missão de missionários 'Tamos à mercê de mercenários Money, é a alma de milionários Que nos manipulam como otários Eles 'tão armados com Armanis e armários Nós avariados com vários tipos de inventários Prontos p'a todos os cenários seus otários Premonições. Eu prevejo munições pa impostores, Falsos e falsificadores. Estúpidos e estupores , estupidificadores Este Estado é masoquista, coleccionadores de dívida Dão coros a investidores , mas não investem no hoje, na vida Mesmo jogo com diferentes jogadores, muitos já fogem da corrida Aqui todos correm para a comida. A vida não é cómoda mas era a única que servia E 'tá servida. Lírica é seguida com sentido Assim que concebida é conseguido Eu sou o que tenho vivido Não, eu sou o que tenho visto Não, eu sou o que tenho sido Aparecido mas não me farto de 'tar perdido Não, eu 'tou no quarto neste labirinto Folha é um Laboratório Experiências com tinta Não minto no auditório Vim p'a acordar o dormitório Possuído por um demónio Fora do meu eu, eufórico Este som é histórico cada estrofe é catastrófico Óptimo, mas não vês não é óptico Protótipo com tópicos impróprios p'a alguns consumidores Fakes sentem-se, podem sentir algumas dores Quem sente que se levante, 'tou com todos os seguidores Dou respeito a todos. Não respeitas 'tas sujeito a socos Bem vindo ao Clube dos Poetas Loucos! Deixam-te os ouvidos mokos Nao quero os louros, nem o trono Sou um lobo de uma alcateia que não aceita ter um dono Nao é seita mas respeita. Senão 'tas sujeito ao abandono Aqui sao uns pelos outros Muitos morrem por uns poucos Deram tudo e nem um troco Muitos morrem por uns pombos Deram tudo e nem um troco só uns tombos O mundo é louco porque nos também o somos Sempre fui apaixonado pelo invisível Insensato insensível, é um facto inconpreensivel Porque eu faço o inconcebível Não 'tamos ao mesmo nível, Eu vou ser sempre inconformado com o impossível
4.
[Benny Broker:] Um novo dia, hoje, agora, neste momento Atrevimento, na hora do renascimento O tempo é estático mas rápido vês que não é lento Mudanças, mutações, muitas desde sempre É um movimento constante. Mexendo com tanto Aprende contando, reaprende contando, mas sendo estonteante Realidade subjectiva, relativa, sente! Pensa positivo! Não vivas negativamente Siga, reactiva a mente, usa o rumo ortodoxo Sem ligar à guita, faz-te à vida e eu dou props Não são pedras, são pedregulhos! Não te preocupes Não ‘tou maluco, é pior que isso, mas tenho orgulho. Barulho!!! Vida da Moka faço-te odes. Claro que posso, já te fodes Dá-me trocos p’a me inspirar. Hardcore, ‘tou a inspirar, Quem ouvir, a ser um gajo pobre, um gajo nobre? Um gajo dorme no meio da rua, um homem faz o que tem que fazer Já ‘tava atestado, arrumado, majestade não quero saber Tanto faz! Fazer o bem tem que trazer paz. Amor e harmonia? Sei que ontem eu sorria, acho Rio abaixo, mil garrafas e um ash que ainda bafo Encontrar a felicidade, omitindo medos Ver guerreiros verdadeiros ou mentindo menos Porque homens inocentes sempre houveram, sempre hão-de haver E olha que eles ‘tão-te a ver! Querem-te controlar e limitar, Dizer o que é certo e errado, que caminho deves seguir E eu sei que isso é errado, mas sozinho é fodido Somos prisioneiros da guita, escravos da sociedade Eu sou prisioneiro da vida, não trabalho por centavos Contra a vontade de mim próprio! E com isto assim… Sócio, queres que ande por aí sóbrio? Dá-me um bocadinho de ópio, papel e canudo Acabo deslocado, inconformado, rebelde e maluco São estes os nossos tempos!? Então é tudo merda As caras que nós vemos nem sequer são as que nos governam Por mim fugia p’a uma ilha, no chão era tudo erva Mar, Terra, Amigos, Família, Diversão na taberna Eu não ‘tou todo frito. Isso é mito. Invisto skill, viste que aquilo que digo é no que acredito. Eu nunca duvido: o Ser Humano vem da Natureza Eu sinto-me bem é no meio da pureza Verdadeira beleza, intensa, dá-me aquela leveza Natureza, uma bela certeza. Sinto, logo existo. E vou de cabeça! Aconteça o que acontecer, só quero é que aconteça Antes que enlouqueça… Não vou ser o estereotipo A viver num prédio ou assim, mas nem quero o guito! Desespero e grito: tempo das vacas gordas? Agora é o das vacas loucas, Sa foda! Um gajo ‘tá cá p’a todas, né? Corro a pontapé políticos, bancários. Críticos, salários. Ridículos, otários! Mas eu é que ‘tou mal, não é verdade meu puto? Se não concordas com a sociedade és considerado maluco. Vida de excessos não começa nem acaba Excesso de vida sem pressa na minha estrada Estraga! Quero deteriorar-me no exterior, siga. Olho p’ós meus arraçados e vejo que não há amor, vida. Não há valor na guita! E o meu teor grita Que a beleza exterior, vai, a interior, fica.
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[Benny Broker:] Já se 'tá a começar a compor a cena Trago verdades nas frases não são flows apenas Não pouso a pena! Propago o tratado do Estado de Natureza Cito as dicas nas batidas com atestado de pureza Descansado com a certeza que o que tiver que vir, virá Se eu quiser, feliz, ficar na relax a virar... São 4 anos, 16 estações. Na garagem gravações Sem paragens nem refrões, mensagem agravava acções Numa vida de negatividade, muda Inicia a actividade numa positividade pura Mas como? Se não temos guita hoje Numa democracia cínica em que elegemos os ditadores Eu não sei como é que vai ser quando a minha família se for Antes não me parecia longe já nem sei onde fica hoje Expresso o stress num conjunto de letras Confesso que peço um bom fundo. Pensas que me confundo? Tretas! Com um flow bruto rebentas como o ciclo monetario Quando rimo, extermino, é homicidio voluntario Claro que alucino, a arma do crime é o abecedário RAP é fazer e tu metes sempre a cola ao contrario 'Tou-me a cagar para o notário. E acho isso notório Não tenho carta nem B.I. e nasci num velório No consumo obrigatório, tenho culpas no cartório Mas tu caga no cenário e sente o "sonório"! Maluco por não estar ajustado a uma sociedade como esta? Só se eu fosse maluco é que estava ajustado a esta merda E se ela te diz que é perfeita, mente. Sei perfeitamente que ninguém tem uma perfeita mente. Só me assusta a diferença entre o sujeito Que sou quando me levanto e o sujeito que sou quando me deito. Sujei-te com o meu som!? Estás sujeito... A ser como eu sou, só estou bem onde não estou! E no que diz respeito ao respeito nunca o dei a quem o comprou Guita gira com a falsidade e eu caguei no complô Meu pips 'tá-me sempre a dizer que nunca estou satisfeito com nada Se eu pudesse, mudava Sou uma Pedra Perdida, com uma "ganda" "pedralada" Faça o que fizer a noite acaba apedrejada 'Tou sempre ocupado a ser eu próprio Despreocupado a aquecer o ópio Rastos Líricos Benny Broker Mokas K. Eliot Dropa barras é de top Notas escarras que são do fumo do fundo do pulmão, Só catarro. Ou te agarro ou deixo-te ir, ao relento na street Enfrento-te no beat, não encravo, eu sei cuspir No bafo tenho weed, liberto a mente, meto a cena "phat" Claro que rebenta mesmo, é certo, aprende Nem perco é tempo, bora! É agora a hora p'a mudar o hoje Não te quero ter na mão se podemos voar os dois Despejar o nojo, acordar com o despertador Dispensar o "pois" e lidar de perto com a dor Eu 'tou nas puras, a curtir, a fazer Já não sei do que 'tou à procura mas quando vir, vou saber Acordo com fome, mas sem apetite Só vi talas e ressacas não dá p'a evitá-las Mãe, é fudido.. Nem a pedido de mim próprio ando por aí sóbrio Um bocadinho não chega! Dá-me um jardim d'ópio Não tenho a cabeça na Lua, tenho a Lua na cabeça 'Tou na rua na conversa, sem pressa, no meu caminho
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about

Rastos Líricos Mixtape
Eliot & Benny Broker (clubepoetasloucos@gmail.com)
Participações de Ariano, Azart, Johny Tuga e Vácuo.

credits

released April 25, 2014

#2014 Thugs Records
Rastos Líricos Mixtape
Gravado, misturado e masterizado por Johny Tuga (johny.tuga@gmail.com)
Artes gráficas por Rudi Bergner (rudi.bergner@gmail.com)

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CPL Lisbon, Portugal

Ariano, Benny Broker Eliot

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